O que pode e o que não pode nas escolas cívico-militares. Modelo pode ser implementado em Caieiras em 2026.

As escolas Albino Fiore e Alfried Weiszflog, em Caieiras, poderão se transformar em unidades cívico-militares a partir de 2026.
Um guia de conduta proposto para as escolas cívico-militares a que o Metrópoles teve acesso impõe regras rigorosas sobre a aparência dos alunos, como a proibição do “risquinho” na sobrancelha, cabelos coloridos, com “tererê”, moicanos e piercings.
Alunos das escolas cívico-militares também não poderão namorar e terão que adotar um corte de cabelo no estilo com a nuca e as laterais raspadas. Cortes raspados, desenhos, cores diferentes e topetes serão desaconselhados, assim como o uso de bigode, barba ou cavanhaque.
As meninas deverão manter seus cabelos presos em coques, tranças ou rabo-de-cavalo. Colares, pulseiras, relógios, anéis e tornozeleiras podem ser usados, desde que de forma discreta e sem que ofereçam riscos à segurança dos alunos.
Regras de comportamento
Além de questões sobre estética a serem seguidos, o documento também traz regras de comportamento para os estudantes. Entre os pontos proibidos, estão “ler ou distribuir publicações ‘que atentem contra a moral’. “Manifestar namoro” não é permitido tanto no interior quanto nas proximidades das escolas.
Os uniformes terão uma “tarjeta de identificação” com o nome do aluno e o brasão de escola cívico-militar. Quem não obedecer às regras de vestimentas ou recusar-se a usar o fardamento será punido por violação de infração grave.
As regras serão controladas a partir de um sistema de créditos, no qual os alunos recebem cinco créditos no início do ano, descontados à medida que são as infrações são aplicadas. Usar piercings e alargadores de orelhas, por exemplo, é uma infração média, que leva à perda de meio ponto.
Audiência pública da E.E. Albino Fiore
Segundo informação que circula extraoficialmente nas redes sociais a audiência pública sobre a Escola Albino Fiore acontecerá amanhã, dia 20, às 7h da manhã, para que a comunidade escolar possa participar e opinar sobre a mudança.
* Com informações do Portal Metrópoles.