A instalação de uma pedreira na Fazenda Santa Luzia, localizada entre o Jardim dos Abreus, em Laranjeiras e o Alpes de Caieiras, em Caieiras, tem ganhado as manchetes e repercutido entre o meio político.
Abaixo, você confere o que disseram algumas das figuras da política a nível municipal, regional e federal.
Gersinho Romero
O ex-prefeito Gersinho Romero utilizou suas redes sociais para se manifestar contrário à pedreira.
Em vídeo, ele esclareceu que em 2020 aprovou uma Lei Municipal proibindo novas concessões para exploração de pedreiras, entre outros empreendimentos extrativistas. De acordo com Gersinho, tal lei foi revogada, ou seja, cancelada, pelos vereadores da atual gestão em 2022, que também aprovaram uma alteração no Plano Diretor mudando a classificação da Fazenda Santa Luzia, de Área de Preservação Ambiental para Zona de Indústria, Comércio e Serviços, o que abre brechas para que a pedreira se instale naquele local.
“Se é ele [o atual prefeito] quem manda na cidade, ele que mande uma Lei para a Câmara Municipal revogando a Lei que aprovou a alteração no Plano Diretor”, disparou Gersinho.
Gilmar Lagoinha
O atual prefeito, Gilmar Lagoinha, também se posicionou contra a pedreira e disse que “tudo o que pudermos fazer para que esse projeto não avance, será feito. Segundo ele, “não existe nenhum documento assinado por mim liberando nada a respeito de qualquer coisa relacionada a pedreira”. Entretanto, através da Secretaria de Obras de sua gestão, foi emitida a Certidão n.º 206/2023, que informa que conforme a alteração aprovada pela Câmara Municipal não há impeditivo para atividades de mineração nos moldes pretendidos pela empresa.
Kiko Celeguim
O Deputado Federal Kiko Celeguim é mais um que usou suas redes sociais para se manifestar a respeito da pedreira.
Para ele, “[a pedreira] é um investimento que não preocupa só do ponto de vista ambiental, mas também por conta da saúde das pessoas, da poluição sonora e da mobilidade urbana na região”, que já é bem caótica, tanto na Avenida Paulicéia, em Laranjeiras, quanto na SP-332, a “Estrada Velha de Campinas”.
Kiko, também via redes sociais, informou que ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) questionando a lei aprovada pela Câmara Municipal de Caieiras, que autorizou a implementação da pedreira e também propôs um requerimento junto ao Ministério de Minas e Energia referente ao pedido de lavra da Chácara Santa Luzia.
“É fundamental entender que tipo de pressão foi exercida sobre o poder público de Caieiras, relacionados a questões econômicas por parte da mineradora, para que a Câmara Municipal e a Prefeitura passassem uma Lei dessas sem seguir os ritos legais de audiências públicas para ouvir a população e estudos de impacto ambiental e na vizinhança”, destacou. “A prefeitura podia ter vetado essa ação [a alteração na lei], mas não o fez, finalizou.
Maurici
“Precisamos saber os reais motivos que levaram a Câmara de Caieiras e a Prefeitura a aprovar a instalação da pedreira na Fazenda Santa Luzia sem audiências públicas e nenhum estudo de impacto”, foi o que frisou o Deputado Estadual Maurici reforçando o coro levantado por Kiko Celeguim.
Em vídeo, ele informa que foram solicitadas informações da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) referentes aos motivos da primeira negativa para a liberação, que depois acabou sendo concedida pela companhia ambiental para que a pedreira pudesse se instalar em Caieiras.
No fechamento dessa reportagem, chegou até a Redação do Caieiras Notícias a informação de que foi concedida uma liminar suspendendo os efeitos da Lei n.º 5867, que alterou mapas do Plano Diretor transformando a classificação da Fazenda Santa Luzia de Área de Preservação Ambiental em Zona de Indústria, Comércio e Serviços.
Também até o fechamento desta reportagem nenhum vereador se manifestou publicamente sobre o imbróglio envolvendo a pedreira na Fazenda Santa Luzia.
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Já causamos danos demais ao meio ambiente. Agora é hora de preservar o pouco que resta. Não e não a instalação dessa pedreira.
Agora virou jogo de empurra ninguém assinou mas se o povo não se manifesta a pedreira estaria ai.
Essa legislatura municipal é uma piada, e não só nesta gestão pois, os legisladores que aí estão são os mesmos de gestões anteriores. Há demandas emergenciais para nossa cidade manter serviços essenciais à sobrevivência da população e nada, absolutamente nada de realmente relevante é colocado em pauta por essa legislatura. Parece que tudo se resume a esperar que o executivo proponha algo ou surja alguma “cagada” para que, seja solicitada a manifestação dos mesmos! A questão é realmente política então,minha opinião ao prefeito é: Se a gestão não aprova a PL, é só vetar. Gerou dúvida ou causa provável peça respaldo técnico e consulte a população. Aos vereadores, sejam menos passivos ou até mesmo omissos. Legislar não se trata de, sim ou não ao bem querer da gestão mas, de estudo e pesquisa sobre o que realmente é viável e pertinente para o desenvolvimento sustentável do município. E aos meus conterrâneos Caieirenses, votem com consciência e cobrem o que lhes é devido por direito, desde a posse dos mandatos até o fim da gestão independente de qual seja ela!!
Em tempos de urgente preservação do nosso meio ambiente em que já estamos colhendo as consequências dos abusos, não podemos tolerar mais destruição e desrespeito!!! Não a instalação da Pedreira!! Veta prefeito Lagoinha!
Pode ter vários … comentários… Vc eleito pela população..que está no seu posto.. Faça alguma coisa..vc taí ai..por algum motivo ..ou por alguém..a população..te colocou aí …
Não tem nenhum argumento..de sua defesa …
A culpa sempre fica por aquele que iniciou..ou que não concluiu..sempre é está expressão…
Será que não tem ninguém com consciência…
Ambas atividades..que se oponham…
Acho que aqui é minha expressão..não situando..cargo..que são todos..
Estou contra a instalação da pedreira devido aos diversos impactos que traria. Isso inclui a degradação do solo, a poluição do ar devido à poeira gerada pela extração de pedras, o ruído das operações, o impacto no ecossistema local e a possível redução da qualidade de vida para os residentes próximos. Além disso, há preocupações com a segurança dos trabalhadores e a desvalorização imobiliária da região. Esses são pontos importantes a serem considerados na discussão sobre a instalação da pedreira em nossa comunidade.