Caieiras: Servidores prometem paralisação geral na próxima 4ª feira




Com salários reduzidos do dia para a noite, após a Justiça declarar inconstitucional a “Gratificação de Qualificação”, e já feito um protesto na Praça Pró-Polo pedindo providências da Prefeitura e da Câmara Municipal, os servidores públicos de Caieiras devem fazer uma paralisação geral na próxima quarta-feira, dia 20.

O ponto de encontro é na Praça Pró-Polo, às 10h, e os servidores farão uma caminhada até a sede da Prefeitura, ali próximo.

Em carta aberta supostamente atribuída aos servidores, que vem circulando nas redes sociais nos últimos dias, eles afirmam que enfrentam condições precárias e inseguras de trabalho, além de sobrecarga, tendo que arcar com responsabilidades além de suas atribuições, “sem o apoio para enfrentar esses desafios”.

No documento, os servidores do município de Caieiras ressaltam que convivem “há muitos anos com defasagem salarial”, insuficiente para cobrir até suas necessidades básicas. Ainda segundo eles, ainda não houve movimentação da Prefeitura a fim de uma solução para repor as perdas salariais, que chegaram a até 20% no caso daqueles com grau superior e que “esgotadas todas as tentativas de diálogo com a administração, não nos resta outra alternativa a não ser fazer uma paralisação que afetará todos os setores da administração”.

Entenda o caso

No fim de fevereiro, como mostrou o Jornal de Caieiras, os servidores públicos do município foram surpreendidos com a notícia de que teriam a chamada “Gratificação de Qualificação” suspensa em seus vencimentos mensais já a partir daquele mês, porque a mesma havia sido declarada inconstitucional pelo Poder Judiciário.

A Gratificação concedia aos funcionários com nível superior um adicional de 20% nos salários e de 10% aos de nível técnico.

Na última semana, o ex-Secretário de Assuntos Jurídicos da Prefeitura afirmou em entrevista ao podcast “Na lata”, que foi feito um Projeto de Lei adequando o adicional salarial para que supere as questões que a fizeram ser considerada inconstitucional, mas o mesmo encontra-se parado na Prefeitura, sem encaminhamento à Câmara Municipal por “motivações políticas, decisões de Governo e não técnicas”.

Reprodução – Podcast “Na Lata”

Clique aqui para assistir ao podcast “Na Lata” na íntegra.





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