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A cadeira, que para muitos é apenas um objeto cotidiano, virou palco e extensão do corpo para Juliana Silva, caieirense que encontrou no Chair Dance uma forma intensa de expressão, desafio físico e empoderamento. Em poucos anos, ela transformou paixão em conquista, e agora se prepara para representar o Brasil e sua cidade natal em um campeonato internacional no Chile.

A trajetória começou em 2021, quase por acaso, quando Juliana conheceu o Chair Dance através do universo do Pole Dance. A conexão foi imediata. “Me apaixonei pela modalidade porque ela me desafia física e emocionalmente. Cada movimento me faz sentir mais forte, mais confiante, mais eu”, conta.

O Chair Dance é mais do que coreografia. Mistura técnicas do jazz, da dança contemporânea, do burlesco e até acrobacias. Com a cadeira como aliada cênica, os movimentos exploram força, flexibilidade e sensualidade. Para Juliana, é arte e resistência. “É sobre controle corporal, expressão e liberdade. A dança me fez descobrir partes de mim que eu nem sabia que existiam.”

A evolução foi rápida e natural. Em apenas três anos, Juliana já coleciona três títulos importantes na modalidade: primeiro lugar em campeonatos estaduais em São Paulo nos anos de 2022 e 2023 e, mais recentemente, medalha de prata no campeonato nacional Champ Dolls, realizado no Rio de Janeiro. Foi lá que recebeu, dos próprios jurados, o convite que mudou tudo: representar o Brasil no campeonato internacional que acontecerá no Chile.

“Fiquei em choque. Entre tantos participantes talentosos, ser escolhida foi uma honra que me emocionou. É o reconhecimento do esforço e da entrega que coloco em cada apresentação”, diz.

Além dos campeonatos, Juliana participou também de festivais e workshops, sempre com o objetivo de ampliar seu repertório e aprofundar o domínio da técnica. Mas, mais do que os prêmios, ela valoriza o impacto que a dança teve em sua vida pessoal. “O Chair me reconectou com meu corpo, com minha autoestima. Ele me ensinou a ocupar espaço, no palco e na vida.”

A expectativa, ela confessa, é grande. “Quero levar o nome de Caieiras com orgulho. Mostrar que daqui também saem artistas que se dedicam e fazem bonito lá fora.”

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