A novela envolvendo o futuro do Maternal I da EMEMI Tia Ilse ganhou um novo capítulo.
Pais de alunos relatam que continuam sem qualquer retorno do prefeito Gilmar Lagoinha após um requerimento oficial enviado pela Câmara Municipal, solicitando uma reunião emergencial entre famílias, vereadores, Secretaria de Educação e o chefe do Executivo.
O documento, enviado na semana passada, pedia oficialmente que o Executivo se reunisse com pais, vereadores e a Secretaria de Educação para esclarecer as mudanças e avaliar alternativas. No entanto, apenas 7 dos 10 vereadores da Casa Legislativa assinaram. Ficaram de fora: Dr. Panelli (Podemos), Lagoinha Josi (PL) – irmão do prefeito Lagoinha – e Nelsinho Fiore (Republicanos).
A situação tem ampliado a sensação de abandono entre as famílias. Além da falta de retorno institucional, o grupo afirma que o prefeito os restringiu no Instagram, impedindo que o perfil criado para mobilização (@salvetiailse) marque o chefe do Executivo em publicações relacionadas ao caso. “Estamos sendo ignorados”, dizem as famílias.
Segundo uma das mães explicou à Redação do Caieiras Notícias, o portal da notícias mais acessado de Caieiras, o sentimento entre o grupo é de uma angústia crescente diante da incerteza sobre onde seus filhos estudarão em 2025. Sem informações claras, muitos dizem não conseguir se organizar ou prever alternativas caso a mudança realmente seja confirmada.
itos pais já pensam em tirar os filhos da escola, mas não conseguem se preparar porque falta diálogo. “A reunião precisaria acontecer antes do fim do ano letivo”, destaca.
Relembre
No mês passado, um grupo de mães e pais de alunos da EMEMI Tia Ilse organizou um abaixo-assinado pedindo a continuidade da turma de Maternal I, após a Secretaria de Educação anunciar mudanças que impactariam diretamente as crianças. A comunidade argumenta que a medida causará prejuízos pedagógicos e desestruturação familiar. Até agora, não houve apresentação de alternativas ou novo planejamento oficial por parte da Prefeitura.
A reportagem reforça que permanece aberto o espaço para manifestação da Prefeitura, da Secretaria de Educação e dos vereadores Panelli, Lagoinha Josi e Nelsinho Fiore, que não assinaram o requerimento.




