“Parece que estamos vivendo dentro de uma latrina”, desabafa uma moradora do Jardim Marcelino, em Caieiras, que procurou a Redação do Caieiras Notícias relatando o impacto do mau cheiro vindo do aterro sanitário da Solvì Essencis Ambiental, localizado no município.
O aterro, que é o terceiro maior do mundo, recebe resíduos de 20 cidades da região metropolitana, além de capital paulista.
As reclamações são recorrentes e, durante o mês de dezembro, o Caieiras Notícias recebeu por diversas vezes reclamações sobre o odor do Aterro Sanitário, que pôde ser sentido até na região central, a 7 km da portaria do aterro, no Jardim Marcelino.
Se a 7 km de distância o cheio já incomodou, imagine nas proximidades. A moradora do Jardim Marcelino, que preferiu não se identificar, descreveu a situação: “O fedor está insuportável. Nem com as portas e janelas fechadas conseguimos evitar o mau cheiro. Meus dois filhos estão com dor de cabeça. Os moradores do bairro têm medo de falar, mas não temos voz e estamos ficando muito doentes”, declarou.
Outros relatos apontam que os impactos vão além do incômodo. Muitos associam o cheiro a problemas de saúde, incluindo dores de cabeça frequentes e náuseas. “É como se o bairro inteiro estivesse dentro de uma latrina”, concluiu a mesma moradora.
A situação se agravou durante o período de Festas de Fim de Ano, quando moradores buscaram o Caieiras Notícias para queixar-se do mau cheiro numa época tão simbólica, em que é comum receber parentes e amigos para celebrar tanto o Natal quanto a virada de ano.
Acionamos a Solvì Essencis Ambiental buscando uma resposta sobre o mau cheiro do aterro sanitário e estamos aguardando um retorno. Esta reportagem pode ser atualizada a qualquer momento.











