Sexta-feira 13: Os mistérios da igreja mal-assombrada e a cruz que virou árvore em Caieiras




Histórias com um “quê” de sobrenaturais sempre chamam a atenção e, por isso mesmo, encontram espaço para crescer. E nada mais apropriado do que revisitá-las numa sexta-feira 13, como hoje!

Em Caieiras, dois episódios curiosos, contados no livro Caieiras: Fatos e personalidades da Cidade dos Pinheirais, de Marcílio Dias de Oliveira, desafiaram o imaginário popular e são bem propícios para a data.

A igreja mal-assombrada de Crisciúma

Certa vez começaram a rolar rumores de uma suposta assombração na Igreja de Santo Antônio, quando o bairro ainda era mais conhecido por Crisciúma e, obviamente, tais rumores deixaram a população com uma pulguinha atrás da orelha de medo. Quem passava pela Igreja de Santo Antônio, altas horas da noite, jurava ouvir choros de criança e sussurros perturbadores. No início, a história era motivo de piadas e desconfiança, mas os relatos só aumentavam.

Então, curiosos passaram a vigiar o local durante a madrugada, e o medo virou histeria coletiva. Até que uma comissão de moradores resolveu agir. Armados com a coragem para enfrentar a suposta assombração e lanternas, foram atrás da origem dos lamentos.

O desfecho, no entanto, foi mais natural do que qualquer um imaginava: o terror noturno vinha, nada mais, nada menos, de um casal de corujas Suindaras, que havia feito ninho na sacristia da igreja. O eco causado pelo forro amplificou o som que faziam e era o motivo assustador (só que não) que alimentou boatos por meses.

A cruz que virou árvore

Outro episódio peculiar deixou sua marca no pátio da mesma igreja. Durante os festejos juninos, em homenagem a Santo Antônio, São João Batista e São Pedro, era tradição erguer um cruzeiro decorado no local. Certo ano, substituíram o cruzeiro antigo por um de madeira verde.

A surpresa veio meses depois: a madeira não secou. Ao contrário, começou a brotar. O cruzeiro transformou-se numa árvore robusta, com sombra generosa e galhos acolhedores para as aves. Para os moradores, isso simbolizava a fertilidade da região, famosa por seus quintais repletos de abacateiros, caquizeiros e parreiras de uva.

E você, conhece alguma história digna de sexta-feira 13 em Caieiras?





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